- Como
conseguiu se foder tanto?
Pergunta o
barman, o Pensador do balcão pressionou a testa que sangrava.
- Falando a
verdade!
Willy riu:
- Sua
verdade. Como sempre, conte do começo.
- Bom...
eles iriam destruir o Casulo.
“Entraram
após seu culto, sabe como é. Após a pregação vem a bebedeira. A discussão
começou após dois deles discordarem sobre o jeito de se criar os filhos. A
turma se dividiu e eu tinha um “trabalho” a zelar. Começaram a se insultar,
gritavam e assustavam os clientes “normais” do bar. Saltei do banco e entrei na
treta.
- Ei. Sabe o
que todos nós temos em comum? Somos marionetes do que vocês chamam de mal.
E quase
levei um soco, logo de cara.
- Deixem-me
explicar, sem citar nomes. Um deles é um camaleão, ele é o que todo homem quer
ser. Comer mulheres a vida toda, todas lindas diga-se de passagem, fazer isso
sem proteção alguma. Ter estilo e permissão para matar, mais poder do que
qualquer presidente, podendo iniciar guerras mundiais. Ah, ser lindo em
qualquer de suas representações bebericando seu drink batido, não mexido.
Imaginem carregar armas de grande conteúdo bélico em suas roupas e aplicativos,
infiltrar-se em qualquer fortaleza inexpugnável. Disfarçar-se, usar documentos
falsos e viajar no mundo todo, até conhecer o espaço. Sua nomenclatura de três
números¹ ser um símbolo de carisma, de perigo, que transforma a carreira de todo
ator, produtor e até de músicos. Uma ode à testosterona e por fim um ode à
classe.”